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Erros de limpeza hospitalar facilmente evitáveis

  • 27 de Março de 2018
  • Blog
  • por MPires

O avanço da medicina no fim do século XIX reduziu bastante o número de mortes causadas pela falta de higiene. Muito aprendemos desde que o médico Ignaz Philip Semmelweis comprovou a eficácia da higienização das mãos na prevenção de infecções.

Mas outras medidas igualmente simples ainda são ignoradas por muitos hospitais, clínicas, laboratórios e outros centros de saúde. E isso contribui, por exemplo, para uma das principais causas de mortes nas urgências brasileiras: a Sepse.

O alerta veio do jornal Gazeta do Povo e a MPires também já escreveu sobre a sepse, abordando em profundidade o assunto, orientando a prevenção. A Revista Exame ainda acrescentou outro dado alarmante: erros evitáveis em hospitais são a 2ª causa de mortes no Brasil.

A solução para grande parte desses problemas está nos processos de higiene e limpeza, que precisam ser melhor planejados e executados. Como especialistas no assunto, nós sabemos perfeitamente disso, mas o mais importante é que você também saiba.

Pense na limpeza como uma das maiores responsabilidades de uma instituição de saúde, devido aos riscos inerentes à sua atividade. Uma tarefa árdua e contínua que exige os melhores produtos, equipamentos e treinamento para sua execução. E que deve preservar a segurança não somente nas UTIs e salas de cirurgia, mas de todo ambiente hospitalar.

Pensando assim, veja agora 3 erros de higiene hospitalar que são muito frequentes e que podem ser facilmente evitados.

 

 

1 – Uso de papel-toalha reciclado em áreas críticas

 

Em hospitais públicos principalmente, é muito comum a utilização de papel-toalha reciclado. E não apenas em banheiros, mas também em refeitórios e para a limpeza de superfícies diversas. Como o papel é descartado após esse uso, imagina-se que não haveria problemas nisso.

Entretanto, essa prática não é nada recomendável, especialmente em áreas críticas, devido ao maior risco de contaminação. Locais onde ocorrem procedimentos invasivos, espaços frequentados por pacientes de risco, áreas de descontaminação e similares exigem máximo cuidado. Mas cozinhas e locais de preparação de comida são igualmente considerados áreas críticas!

Nesses ambientes, a utilização de papéis reciclados também não é indicada. O papel reciclado é suscetível ao mau cheiro e possui um poder de absorção mais fraco. Isso porque suas fibras estão organizadas de forma aleatória devido ao processo de reciclagem. E o pior: esse papel ainda pode ter se contaminado na origem, durante a sua própria produção. Portanto, para segurança da sua instituição de saúde e seus pacientes, não use papéis reciclados na limpeza de áreas críticas.

 

 

2 – Uso de pano de chão durante a limpeza

 

Nunca use panos de chão na limpeza de um hospital!

Estamos alertando você de imediato, porque infelizmente essa ainda é uma prática muito comum. Muita atenção com isso, pois panos de chão não podem ser utilizados para limpeza e desinfecção de nenhuma área hospitalar.

Ao torcer o pano para secá-lo e continuar a limpeza, o próprio encarregado do serviço fica exposto a agentes infecciosos. E, mesmo usando luvas, é possível que essa pessoa entre em contato com a água contaminada. Ou seja: ela estará sujeita a contrair doenças e seguirá espalhando contaminantes, o que amplia o risco para os outros.

Para estes casos, é recomendado o uso de esfregões tipo Mop! A MPires pode lhe ajudar, para isso, fale com um de nossos consultores!

 

 

3 – Acondicionamento incorreto de produtos de limpeza nos corredores dos hospitais.

 

Esse é outro erro fácil de se resolver e, infelizmente, mais fácil ainda de se encontrar em centros de saúde. Mesmo temporariamente, o corredor não é local apropriado para estocagem de produtos de limpeza. Corredores são locais de alta movimentação, por onde passam pessoas com saúde debilitada, além daquelas que devem cuidar dos pacientes.

O próprio fluxo nesses espaços dificulta o manuseio das embalagens e a sua correta diluição, que também exige local apropriado. Isso pode comprometer a eficiência na sua aplicação e, consequentemente, a eficácia na desinfecção desejada.

Lembre-se que, para isso, muitos produtos de limpeza hospitalar têm uma fórmula agressiva, o que exige equipamentos de proteção individual. Quando guardados nos corredores, aumenta consideravelmente o risco de que pessoas desprotegidas, principalmente crianças, tenham contato com eles. Então, não se descuide: a ingestão acidental, ou o contato desses produtos com a pele ou os olhos podem causar danos severos à saúde!

Os materiais de limpeza hospitalar devem ser armazenados em ambiente limpo, seco e ventilado com acesso apenas da equipe encarregada. Mantê-los num local assim é a medida preventiva segura e recomendada, inclusive, para sua melhor localização e conservação. Isso facilita também o controle de estoque e gera redução de custos para a administração, o que é igualmente importante.

 

SE A LIMPEZA É REGRA, QUAIS SÃO AS REGRAS DA LIMPEZA?

 

Identificou em sua instituição de saúde alguns dos erros de higiene hospitalar apontados no texto? Seguindo essas três dicas simples da MPires, você já vai evitar uma série de eventos adversos. Mas não se esqueça: a limpeza hospitalar, seja de áreas críticas, semicríticas ou não-críticas, exige a definição de regras rígidas. E exige também o treinamento da sua equipe, para garantir a aplicação correta com os produtos recomendados e equipamentos adequados.

Aproveite e leia também nosso texto sobre a importância dos POPs e ITs para uma melhor higiene e limpeza hospitalar. E, se quiser uma orientação especializada sobre limpeza profissional para seu hospital, clínica ou centro de saúde, fale conosco. O uso dos equipamentos corretos, por exemplo, diminui sensivelmente os riscos de contaminação e outros problemas.

 

CONTE COM A MPIRES 

 

A MPires é especializada em limpeza profissional e pode te ajudar. Caso você tenha qualquer dúvida em relação à higiene profissional, é só falar com um dos nossos consultores. 

 

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