fbpx

O que é a desinfecção física?

  • 19 de Fevereiro de 2018
  • Blog
  • por MPires

(ATUALIZADO NO DIA 19/05/2020)

Existem diferentes formas de higienização. A desinfecção é uma delas e é responsável por exterminar microrganismos e agentes infecciosos de superfícies e objetos. 

 

O processo não consegue, porém, eliminar todos os esporos bacterianos. Esta função cabe à esterilização, outra forma de higienização. 

 

A eficácia da desinfecção vai depender do nível e método utilizado, devendo também respeitar as particularidades da superfície e ambiente a que se destina. 

 

Existem três diferentes tipos de desinfecção: de alto, médio e baixo nível; e ela pode ser feita por dois métodos diferentes: a desinfecção física ou química. E para uma higienização eficaz de utensílios hospitalares, é muito importante selecionar o tipo e o método que for mais adequado! 

 

Neste texto, iremos explicar todas essas diferenças. Saiba mais! 

Tipos de desinfecção 

 

1) Desinfecção de alto nível 

Este é o nível de desinfecção mais completo, eliminando bactérias vegetativas, micobactérias, bacilo da tuberculose, fungos, vírus e parte dos esporos bacterianos

2) Desinfecção de nível intermediário

A desinfecção de nível intermediário elimina o bacilo da tuberculose, bactérias vegetativas, micobactérias e a maioria dos vírus e fungos. Ela não é eficaz contra esporos. 

3) Desinfecção de baixo nível 

A de baixo nível possibilita a eliminação de bactérias vegetativas e de alguns vírus e fungos. Ela não extermina esporos, o bacilo da tuberculose, vírus lentos nem o vírus da hepatite B.  

 

Métodos de desinfecção 

1) Desinfecção física  

A desinfecção física envolve o calor como agente desinfetante. Para ser feita, normalmente são utilizados equipamentos que permitem mais controle e menos risco operacional, como lavadoras termodesinfectadoras, lavadores de descarga e pasteurizadores. 

 

Ela é responsável pela desinfecção de alto nível, ou seja: quando feita adequadamente, possibilita a eliminação da maioria dos agentes infecciosos. Nos hospitais e demais unidades de saúde, ela deve ser a primeira escolha entre os métodos de desinfecção dos utensílios. 

 

O método exige atenção aos aparelhos que serão desinfetados! É preciso ter a confirmação de que eles não são vulneráveis a altas temperaturas. 

Além da realização da desinfecção de alto nível, o método também possui outras vantagens

  • Permite e facilita padronização, monitoramento e registro dos processos; 
  • Minimiza a possibilidade de erros; 
  • Não deixa resíduos; 
  • Tem baixo risco ocupacional; 
  • Tem menor custo operacional. 

Os cuidados relacionados à desinfecção física devem ser: 

  • Manutenções preventivas devem ser feitas periodicamente;
  • A operação precisa ser validada;
  • Os parâmetros físicos devem ser monitorados;
  • A água precisa ser de qualidade;
  • Testes de limpeza precisam ser feitos periodicamente.  

2) Desinfecção química 

A desinfecção química é feita por meio de agentes químicos para eliminar os microrganismos. Esses agentes são os desinfetantes químicos, que podem ser aplicados manualmente ou de forma automatizada. 

Este processo é mais complexo que a desinfecção física e deve ser a última escolha para a higienização de utensílios hospitalares!  

 

A equipe responsável por sua realização deve sempre ter muita atenção, pois se os produtos forem utilizados em quantidades inferiores ao necessário, a desinfecção será ineficaz! E além disso: esses produtos podem apresentar toxicidade e se forem administrados sem o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), podem prejudicar a saúde desses funcionários.   

 O desinfetante a ser utilizado também deve ser escolhido minuciosamente. Ele precisa ser eficaz na remoção das sujidades e ser certificado pela ANVISA. Também é de extrema importância seguir as devidas instruções de uso e diluição do produto! 

 

Outros fatores para se atentar na desinfecção química: 

  • Os artigos precisam ser previamente limpos e secos antes de serem mergulhados na solução;
  • O enxágue precisa ser feito por completo;
  • A concentração precisa ser monitorada; 
  • O tempo de contato entre o material e o desinfetante precisa ser respeitado; 
  • A imersão precisa ser feita por completo; 
  • A água precisa ser de qualidade.  

Conte com a MPires! 

 

O ambiente hospitalar precisa sempre ser minuciosamente higienizado para garantir a eliminação de agentes infecciosos, como o coronavírus, responsável pela COVID-19. 

A MPires é especialista em limpeza profissional e pode te auxiliar na escolha dos melhores métodos para o seu hospital ou unidade de saúde, bem como quais produtos e rotinas de limpeza adotar. É só falar com um dos nossos consultores! Eles também estão disponíveis para solucionar suas dúvidas. 

Conte conosco! 

A saúde da empresa começa na higiene.  


Excelência no mercado mineiro há mais de 70 anos.

Solicite a visita de um consultor