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Treinamento de equipe: ensinar x educar

  • 31 de Outubro de 2017
  • Blog
  • por MPires

A quem devemos responsabilizar quando um funcionário comete um erro grave, ao ponto de ser demitido por justa causa? Será que a culpa é apenas de quem se desviou dos processos internos da empresa? Por que funcionários cometem erros primários e prejudicam não só a própria carreira, mas também a imagem de um negócio? O problema pode estar na administração e assumir essa responsabilidade é mais fácil do que parece.

 

Há quase duas semanas foi feita uma postagem no site Jusbrasil, contando o caso de uma funcionária que teve o pedido de revogação de demissão por justa causa negado. Para o Juiz, a empresa tinha razão ao dispensar a funcionária, que utilizou a pia de lavagem de mantimentos para despojo de urina.

 

ENTENDA O CASO

 

A cozinheira em um supermercado de Belo Horizonte assumiu ter jogado urina na pia do seu ambiente de trabalho. Como justificativa, a ex-funcionária culpou a falta de estrutura do empregador. Com o banheiro feminino fechado e o banheiro masculino em péssimas condições de higiene, a funcionária se viu obrigada a utilizar um balde para fazer suas necessidades.

 

Após utilizar o balde, a cozinheira jogou a urina na pia da cozinha onde trabalhava, cometendo uma falta grave. Após saber do ocorrido, a direção do supermercado demitiu a funcionária por justa causa. O juiz confirmou que a demissão foi lícita, tendo em vista que o ato poderia ter contaminado os utensílios de cozinha.

 

A RESPONSABILIDADE POR UM ERRO GRAVE

 

Ainda que problemas de saúde exijam da ex-funcionária a ida frequente ao banheiro, seus atos mostram um grande despreparo e desconhecimento de sua função. Responsáveis por cozinhas devem e precisam conhecer todos os processos de higienização de seu ambiente de trabalho, bem como de segurança alimentar.

 

Por outro lado, a situação degradante de utilizar um balde, é a demonstração mais óbvia de desinteresse da empresa com o bem-estar do funcionário. Contudo, poucos percebem ainda a responsabilidade do supermercado sobre o ato dessa cozinheira. A ação não pensada de colocar em risco a saúde dos clientes e a integridade do seu ambiente de trabalho, é espelho da falta de atenção da empresa com o treinamento de funcionários. E é aí que muitos negócios esquecem de sua responsabilidade de educar seus colaboradores, ao mesmo tempo em que garante seu bem-estar.

 

ENSINAR X EDUCAR

 

Neste ponto é importante lembrar que educar não é o mesmo que ensinar. Muitos funcionários chegam à empresa com conhecimento exigido para suas funções. Porém, educar esse funcionário não é simplesmente treiná-lo para que se ele se adapte aos processos do ambiente.

 

Treinar um funcionário envolve educação contínua, que vá além de sua funções. O colaborador bem treinado aprende sobre como trabalhar melhor, como proteger sua própria saúde e a dos seus clientes e sobre como economizar insumos sem perder a qualidade de seu trabalho.

 

A educação além de continuada, deve ser renovada. Enquanto ao ensinar, a empresa espera que o funcionário trabalhe sempre da forma como aprendeu, ao educar, espera-se que o colaborador entenda e melhore continuamente seu trabalho. E este é o pilar do treinamento focado em resultados.

 

TREINAR E PROTEGER

 

Claro que é bom reforçar a importância da empresa proteger seus funcionários, além de garantir seu treinamento. Dar a infra-estrutura para que o trabalho seja feito, sem prejudicar o bem-estar do colaborador, é obrigação da empresa. No caso do supermercado, vemos a falta de senso da funcionária sem treinamento, bem como a falta de responsabilidade da empresa que não treina, mas também não pensa na integridade de seus colaboradores.

 

Um serviço de qualidade é uma via de mão dupla, em que empresa e funcionários se empenham pela qualidade. Não basta exigir as ações corretas de um colaborador quando ele não tem estrutura física que o atenda. E não basta exigir um bom trabalho sem um treinamento que eduque e reforce o que é obrigatório no segmento.

 

OS PERIGOS DA FALTA DE TREINAMENTO

 

Aqui na MPires já fizemos a cobertura de casos de empresas que não treinaram ou deram estrutura para seus funcionários. Acompanhe o Especial Sinal de Alerta e veja como treinamento e uma boa estrutura pode garantir a fidelidade de seus clientes.

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